Cuidado! Cena chocante e de grande impacto.
Encontrei este vídeo no blog do crítico de cinema que costumo ler, e não podia deixar de postar.
Ao que percebi, o vídeo tá fazendo grande sucesso na internet. São apenas 3 segundos, o suficiente para fazer qualquer pessoa rir.
sábado, junho 30, 2007
Esquilo Dramático
quinta-feira, junho 28, 2007
Lost (S03E22 e 23) - O Resgate
"Through the Looking Glass", o último episódio da 3ª temporada de Lost, traz os momentos mais tensos e emocionates da série, e pra quem assiste ou tem uma breve noção da estória, essa foto acima tem um grande significado, maior ainda para as personagens. Surprendente em sua narrativa (uma nova), esse último episódio consegue prender o telespectador e faze-lo se entregar para os eventos, de tal forma que ao assisti-lo, durante a maior parte do capítulo, não possuímos a mínima noção da narrativa ou da estória que está sendo contada, mesmo quando a inteligência e a criatividade dos roteiristas são características mais do que conhecidas por todos.
Dando início a partir de mais uma cena com um Jack problemático ainda fora da ilha (mas dessa vez tentando contra a própria vida), o episódio nos apresenta à flashes com um Doutor deprimido, viciado em remédios e alcólatra. Sem sequer nos explicar o porquê de todos os seus problemas, os roteiristas confiam na capacidade associativa de seus telespectadores, e o mais incrível, eles acertam (Normal! Eles nunca duvidam de nossa
capacidade). Nesse episódio, enquanto vemos as consequências do sacrifício de Charlie, presenciamos a luta dos outros sobreviventes em busca do resgate, porém, isso tudo é feito de forma decidida e desesperadora por cada um dos personagens; uma luta constante pela fuga da ilha que vai de encontro aos misteriosos (e agora, urgentes) objetivos dos Outros. 
de presenciar o desfecho ou o clímax de conflitos desenvolvidos a muito, a exemplo, a cena em que Jack confronta o espetacula e odiável vilão Benjamin Linus, decidindo na força um embate sempre marcado por manipulações, mentiras e pela inteligência de seu rival. Mesmo Ben sendo um mentiroso e o mais manipulador dos vilões que já pude assistir (Diferente do habitual, já que o ator Michael Emerson é espantosamente realista e intenso em sua interpretação), acredito que aquilo que o personagem pensa sobre a ameaça que o resgate pode trazer a sobrevivêcia de todos os personagens que ainda estão na ilha, seja verdade; e vale resaltar que o ator tem esse poder e competência, mesmo após termos a plena certeza da capacidade de manipulação do personagem. Ainda sobre o embate, vemos o momento de maior pressão sobre Jack, que possui a vida de três personagens nas mãos, como resultado da chantagem de Ben para que ninguém seja resgatado.
Esse é outro ponto marcante em "Through the Looking Glass". Nunca em um só episódio tantos personagens morreram, provando a capacidade dos roteiristas de elevarem a série a um clímax, mesmo esta estando em seu meado. Há a primeira morte de um personagem de grande importância interpretado por um dos atores do elenco principal, algo ousado em si tratando de um série que faz de seus atores, ídolos. De uma beleza e sensibilidade incrível, a cena da tal morte acompanha detalhadamente o olhar do personagem enquanto este tem a certeza de que sua hora de morrer havia chegado, vislumbando cada momento até o último, nos dando a possibilidade de experimentar o sentimento fúnebre e a angustia do personagem ao mesmo tempo que este toma uma atitude inteligente e brava em prol do resgate.
indivíduo mais misterioso do que fora na 1ª temporada. Quanto as outras mudanças, ficam em abertas, dando apenas a possibilidade de abrirmos conjecturas a cerca da reações dos personagens frente aos grandes fatos deste episódio.

terça-feira, junho 26, 2007
A 3ª Temporada de Lost
temos uma visão sobrenatural e dogmática dos eventos e coisas, na segunda passamos a entender tudo de forma mais científica enquanto os personagens se veêm confusos entre a crença e a descrença, no caso, o conflito foi protagonizado por Locke e Jack.
Pois bem! A 3ª temporada começa pela icônica cena em que uma nova e importante personagem presencia a chocante queda do vôo 815 numa sequência impressionante. Além disso, a temporada continua a desenvolver as mesmas tramas da 1ª e às que sobraram da 2ª temporada.
Com um início lento e pouco revelador (e por isso falho), o foco esteve mais no que ocorria com Jack, Kate e Sawier enquanto prisioneiros dos Outros. Em contrapartida, toda essa lentidão foi fortemente motivada pelo desenvolvimento das personagens, que se encontravam em situações novas ou transitórias. Após sete episódios sem explicações, todos nós fomos surpreendidos pelo incrível episódio "Flash Before Your Eyes", que nos apresentou a uma nova e misteriosa narrativa (Isso mesmo! Nem mesmo sabem
os ainda que narrativa foi aquela). Se presenciamos o passado no flashback de Desmond, ou se foi uma outra versão do passado modificado ou apensa uma alucinação presenciada por nós dentro dos flashs do personagem, ninguém sabe até agora. Contudo, o bom rítmo da série só retorna mesmo a partir do 11º episódio, com direito a revelações e uma continuidade das tramas entre os episódios, levando-nos a um final de temporada onde quase todos os conflitos criados desde o início da série são solucionados, marcando o final de uma etapa de Lost e o início de outra, na qual os personagens serão explorados, acredito eu, a partir de seus futuros, ou seja, em flashforwards.
Uma temporada instável e um pouco confusa, mas isso chega a ser algo compreensível quando lembramos que a 3ª temporada se trata dos Outros, um grupo tão complexo e ambíguo, povoado por personagens facinantes e traiçoeiros, em um complicado contexto de empatia e conflito máximo com os sobreviventes.A seguir, sobre o último episódio.
sábado, junho 23, 2007
Parar ou continuar?

sexta-feira, junho 22, 2007
Festival Guarnicê de Cinema - 6º Dia
O 6º e último dia de exibição dos filmes competidores do festival foi o melhor. Nem um dos filmes exibidos que pude assitir deixaram a desejar, mas claro, digo isso dentro daquilo que consegui ver, já que não estive presente o dia inteiro no festival. Assisti a 6 filmes e 1 longa metragem, e só cheguei tarde mesmo porque estava fazendo figuração do novo curta de Francisco Colombo, ao qual ele havia me convidado para olhar a fase de produção do filme. Foi bem interessante, e no pouco tempo que participei, deu pra ter uma noção do que é um set de filmagem. Já o mais lamentável do último dia, foi a não exibição do filme "Ódio" de Breno Ferreira, que fora tão falado.domingo, junho 17, 2007
Alguns Comentários
Problemas de Espaçamento
O mais impressionante é que esse problema só acontece quando eu tento postar nos domingos! Oo
Já sei o que fazer!
Festival Guarnicê de Cinema - 4º e 5º Dia
Nestes dois dias me superei. Assisti 18 curtas-metragens e um longa. Além dos filmes, estive bastante presente no curso de Produção de Audio e Vídeo, e confesso que fiquei bastante empolgado com essa coisa de escrever um roteiro e produzir um vídeo. Eu devia realmente ter participado dos outros festivais que passaram. O curso ministrado pela produtora Clélia Bessa rendeu muitas dicas, como formatação de formulários e projetos, e até alguns contatos interessantes que podem ajudar em produções de audio e vídeo, fora que fiquei sabendo que é possível conseguir equipamentos e materiais de graça através da CTAV. Agora só resta criar.
Em um dos posts anteriores, eu disse que me aventuraria em outros cinemas. Acho que comecei por um bom terreno, o dos curtas. Pequenos e descomprometidos comercialmente, os curtas-metragens servem como experimentos, uma forma de expressão mais livre dos artistas e comunicadores, e até mesmo como um exercício de linguagem.
Alguns filmes que assisti foram verdadeiros choques de linguagem. Possuíam uma narrativa nada convencional e seus significados não estavam nem um pouco aliados às interpretações mais lógicas que constumamos ter em filmes mais comerciais (Isso não é uma regra). Surrealismo, simbolismo, expressionismo; formas mais vanguardistas de expressão acabam sendo alternativas mais criativas de contar uma estória ou tratar de algo, sendo as vezes, até as mais eficazes para determinados assuntos. Uma coisa é certa, sempre fica uma sede de reflexão e entendimento desses filmes que parecem tão complexos.
Filmes Assistidos
- Wood & Stock - Sexo, Drogas e Rock'n'roll (Longa-metragem), de Otto Guerra
-[(OPUS.(NÔUMENO)], de Felipe Moura
-O Eixo do Homem, de Marcius Barbiere
-Borralho, de Artuno Sabóia
-O Brilho dos Meus Olhos, de Allan Ribeiro
-Pixinguinha e a Velha Guarda do Samba, de Thomas Farkas e Ricardo Dias
-"Yansan", de Carlos Eduardo Nogueira
-Sol de Amém, de Ives Albuquerque
-Adro da Candelária, de Alexandre Guerreiro
-Balada do Vampiro, de Estevan Silveira
-Juro que Vi: Matinta perera, de Humberto Avelar
-Cabaceiras, de Ana Bárbara Ramos
-"Memórias Sentimentais de um Editor de Passos", de Daniel Turini
-O Crime da Ulen, de Murilo Santos
-Redenção, de João Paulo Furtado
-Trash in Rio, de Luis Fernando Reis
-Lady Christiny, de Alexandre Lino
-Olhar da Violência, de Márcio Moreira
-Remando Contra a Maré do Atrazo, de Leonício Aires da Silva
sexta-feira, junho 15, 2007
Festival Guarnicê de Cinema - 2º e 3º Dia
O melhor e o pior de um Festival é o fato de ter milhares de coisas que você poderia fazer e desfrutar. Como um só, tenho que escolher o que julgo mais interessante. O problema é que tudo é muito interessante no Guarnicê; e se já estou inteiramente envolvido no festival nas tardes dessa semana, gostaria de ser dois para participar dos eventos que acontecem paralelamente.Filmes Assistidos
Origem dos Nomes
-O filme narra o mito dos kayapó-Xikrin, mostrando o ritual da tribo indígena. Talvez o maior erro do filme seja o fato dele não apresentar ao público em geral o próprio mito, que se torna na tela algo incompreensível. Outro ponto negativo, são as interpretações dos atores em estilo teatral, totalmente inapropriadas para o cinema.
Era uma Vez...
-Tudo começa numa noite, com uma jovem fantasiada de fada em um ponto de ônibus. Ao embarcar, ela senta ao lado de um senhor, um ladrão. O que se segue, são surpresas agradáveis e interessantes a cerca das personagens. Contradições nos comportamentos, decorrentes do estado emocional deles, tornam-se o vetor do curta. Um ótimo filme que transforma os personagens em figuras complexas e ambíguas em pouco tempo.
Vida Maria
-Um curta surpreendente. Vida Maria dedica-se a contar o ciclo da mulher do interior nordestino do Brasil, onde a ignorância é o principal motivo da mizéria da vida daquelas pessoas. O curta começa com uma pequena "Maria" tentando escrever o próprio nome num caderno velho, e logo é interropida pela mãe, que manda a criança lavar roupas. Daí vemos toda a vida da pequena "Maria" em um incrível plano sequencia (o primeiro que vi em uma animação) em que a personagem cresce, casa-se, tem filhos e no fim reprime outra "Mariazinha" sua filha em planos idênticos ao inicial, só que agora com o corpo da mãe da protagonista em um caixão no meio da sala. Sem se preocupar em retratar as figuras humanas de forma realista, o curta torna mais expressiva ainda as marcas físicas da mizéria. O ambiente sertanejo é incrivelmente retratado e detalhes como as marcas de expressão no rosto das personagens e o balançar da câmera, como se houvesse um câmera-men andando (algo típico de plano-sequência), dão um brilho ao curta. Belo e cativante, o curta recebeu forte aplausos.
Leonel Pé-de-Vento
-Leonel é um garoto que nasceu pé-de-vento, ou seja, vive sempre cinco metros acima do chão. Por causa disso, Leonel viveu isolado até o dia em que é visto por uma garota. Impresionada, ela decide ajuda-lo, e descobre que se ele ficar inteiramente feliz, voltará ao chão. A garota resolve então se tornar amiga de Leonel, e isso foi o suficiente para deixa-lo feliz por completo. Esse curta de animação possui um estória simples e com um final previsível, mas é na sua metáfora que o filme surpreende, mostrando que assim como Leonel necessitou da aceitação da garota para se resolver em suas diferenças, a aceitação daqueles que são diferentes é fundamental para evitar o isolamento.
Outros Filmes
-Quando o Tempo Cair
-O Som da Luz do Trovão
-Graçanaã
-Espeto
-No Rastro do Camaleão
-Cine Zé Sozinho
-Sete Minutos
-Akomabu - A Cultura Não Deve Morrer
-Sexodrama
-Orquestra de Batuque
-"O Senhor da Floresta"------------------------------------------------------A Estória da Figueira
terça-feira, junho 12, 2007
Festival Guarnicê de Cinema
Ontem teve ínicio o 30º Festival Guarnicê de Cinema, no Centro de Criatividade Odilo Costa Filho. Como pretendo desta vez me envolver bastante com o festival, estive presente já na estréia e pretendo também estar por lá até o dia 17, pra descontar os festivais que perdi. Muitas oficinas, workshops, palestras e exibições, nem sei o quê fazer e em qual tempo, mas já pretendo ver alguns debates e vou me esforçar pra assistir a alguns filmes. Inscrevi-me em um Curso de Produção Audiovisual e no Workshop Múltiplas Faces de um Ator, dos vários que tinham por lá, mas vou mesmo me dedicar às exibições. domingo, junho 10, 2007
Ser comunicador, ser parcial.
uma mídia com editoriais tendenciosos? A alternativa então é não trabalhar nesses meios? Para aqueles que estudam Comunicação, esse é um texto que talvez possibilite identificações; e para aqueles que só lêem, assistem ou escutam as notícias, ele pode revelar algumas dúvidas que alguns profissionais da área possuem.Há algumas poucas décadas atrás, uma das primeiras coisas que o estudante de comunicação aprendia é que ele devia ser imparcial. Pode parecer estranho, mas isso ainda acontece muito, sem nem precisar que os professores disseminem a tal idéia da imparcialidade, ela já se movimenta sozinha na cabeça do futuro comunicador, quase que inconscientemente (ao ponto de que o ato de escrever na primeira pessoa pareça ser um crime). Graças a Deus, essa realidade tem mudado, e expor a nossa própria opinião se tornou algo até "elegante" dentro dos meios de comunicação. Qual é o estudante que não sonha em ter a mesma credibilidade de Arnaldo Jabor? Quem é que de fato não gosta de expor suas opiniões?
Na coleção de questões em relação ao "ser comunicador" e em meio a esse confuso contexto, aos poucos fui tirando minhas conclusões e percebendo o quão delicada é essa profissão. Entendo, agora, que o comunicador deve sim expressar suas opiniões e idéias, mas tomando o devido cuidado para não impô-las ao seu público, tornando o seu espaço de fala e o de suas idéias mais como uma oportunidade de reflexão e questionamento, algo que o cinema já faz com propriedade (na forma de documentário). Quanto aos meio de comunicação, esses sim, devem ser imparciais, devem tomar a postura mais neutra possível, deixando o encargo de aliação ideológica para o jornalista, tornando-o mais livre para se expressar.
Visitando um site sobre o assunto, encontrei um texto interessante, escrito por Gustavo Barreto, editor de uma revista dessa linha. O texto define um pouco essa Imprensa Altenativa e ainda lança uma visão um pouco diferente da que mostrei aqui. Para os que chegaram até aqui, será interessante ler o que há no site: http://www.consciencia.net/2004/mes/06/barreto-alternativa.htmlquarta-feira, junho 06, 2007
Cotas para quem?
Isso só prova que os métodos de análise da UNB, baseado apenas em uma foto, é falho. E ser negro é bem mais do que ter a pele escura. Alguém mais pensa que eles devem rever esses critérios de avaliação?
Ou talvez a solução seja criar cotas para gêmeos...hehehe.

