sábado, dezembro 29, 2007

Lost: O Começo Do Fim

E para aqueles que acompanham Lost, o trailer da 4ª temporada.

Tradução do texto em off:
"Em 22 de setembro de 2004... o vôo Oceanic 815 desapareceu. Em 31 de janeiro de 2008... os desaparecidos... serão encontrados. Alguns deixarão a ilha... alguns não. Descubra você mesmo... em Lost - O retorno".



Tradução das falas dos personagens:

- Kate: "Está acontecendo. Nós vamos sair dessa ilha!"

- Sun: "Eu não acredito que terei meu bebê em um hospital!"

- Hurley: "Quando formos resgatados, e eu voltar, eu estarei livre"

- Desmond: "Não podemos deixá-los ter contato com o barco! As pessoas que estão nele não são quem dizem ser!"

- Faraday, personagem de Jeremy Davies: "Resgatar seu pessoal... Eu não não posso dizer que seja nosso primeiro objetivo". E
Jack pergunta: "Então, qual é ele?"

- Locke: "Seja por que eles estão aqui, não é"

- Ben: "Cada pessoa desta ilha irá ser morta"

- Sawyer: "E eu pensando que conseguiria uma boa noite de sono"

- Locke: "Há um traidor no meio"

- Jack para Sayid, que o segura: "Me deixe!

- Hurley: "Socorro! Socorro!"

- Miles, personagem de Ken Leung: "Você quer saber por que estamos aqui? Eu te digo por que estamos aqui!"

- Ben: "Vocês realmente não têm chance"

- Alex: "Não!"

- Locke: "Adeus, Benjamin"

- Locke: "Não temos tempo. Se vocês querem viver, devem vir comigo"

- Kate para Sawyer: "O que você está fazendo?". A resposta dele: "O mesmo que sempre fiz, Kate: sobrevivendo"

- Jack: "Nós cometemos um erro"

- Jack: "Não não devíamos viver. Nós temos que voltar para a ilha, Kate. Nós temos que voltar!"

Fonte: Blog Lost in Lost

quarta-feira, dezembro 12, 2007

Mera Coincidência: o Achado e o Filme

Há alguns dias, olhando arquivos antigos no meu e-mail, encontrei aquela que pode ser minha primeira resenha sobre um filme. Lembro que foi um trabalho de uma cadeira eletiva do curso de Comunicação Social, ainda no 3º período. O texto é uma análise mais voltada pra questão da comunicação massiva, tema ao qual o filme é centrado. Confesso que revisitando esse texto, percebi que a minha análise de Mera Coincidência ficou limitada a apenas alguns aspectos do filme, além de possuir alguns equívocos sobre o entendimento e conclusões um tanto superficiais e simplistas a respeito dos meios de comunicação, mas nada que não fosse comum para a época.
----------------------------------------------------------------


Em alguns momentos do filme Mera Coincidência, o personagem interpretado por Robert De Niro, Conrad Bean, afirma: “É verdade, passou na TV”, ora com verdade e passividade, ora com ar de deboche. A frase se torna quase emblemática e traduz toda a trama.

Uma comédia inteligente e atual, Mera Coincidência conta a estória de um presidente norte-americano que pouco antes das eleições ao qual é candidato para se reeleger, envolve-se num escândalo sexual; o que já traz ao filme aspirações a referenciais políticos do país. Determinado a mudar a opinião pública já afetada, o presidente contrata um produtor hollywoodiano interpretado por Dustin Hoffman. Normalmente excêntrico para sua profissão e com ganância de prestigio, ele cria através da inquestionável mídia, uma fictícia guerra na Albânia, em que o atual governo dos E.U.A. se encarregaria de acabar. Apostando em situações absurdas como forma de dar ênfase ao poder da mídia e mais especialmente à televisão, o filme nos alerta a uma realidade assustadora, possível e invisível.

Assim como no filme, a relação dos meios de comunicação com a política é profunda. Usada como meio de dominação ideológico, autopromoção, determinação de hegemonia e como forma de permanência no poder por políticos e seus grupos oligárquicos ou partidários, a televisão e todos os outros meios de comunicação, terminaram por deturpar a realidade mediante os interesses políticos dos que estão por traz da mídia.

Se em Mera Coincidência o presidente dos Estados Unidos através da televisão se passa por herói ao construir uma guerra em que poria fim, o mesmo ocorre na realidade tanto em âmbito mundial como local, sem que precisássemos sair do Maranhão para constatar isso. O Estado em que quase todas as notícias perpassam pelas ideologias das empresas de comunicação no qual foram divulgadas, sofre em si, uma verdadeira guerra política, pelo simples fato de todos os veículos de informação terem um partidarismo assumido.

Já a figura do produtor de cinema Stanley Motss, é a simbologia do poder do cinema norte-americano que cria e dissemina ideologias nacionalistas quase imperceptíveis ao grande público mundial, naturalizando os costumes e a cultura particular deles em outros países, ao mesmo tempo em que lesa e reduz a estereótipos, outras culturas e povos.

Tendo sua função mal compreendida por aqueles que usufruem de seus produtos de modo errado, diga-se de passagem, e seus objetivos deturpados por aqueles que almejam o poder; os meios de comunicação massivos tornaram-se, por um lado, instituíções problemáticas para a própria sociedade. No Brasil, onde a maioria não tem instrução e educação suficiente para se portar como um receptor crítico e consciente, deveria-se investir em uma educação da população para em seguida retirar as concessões dos meios de comunicação de posse dos políticos e promover uma verdadeira democratização destes. Afinal, a população consciente do que recebe, fará comunicadores conscientes do que enviam. Nessa relação, a mudança é inexorável.