sexta-feira, fevereiro 29, 2008

Recuperando Lost

Seguindo o mesmo esquema do post anterior, mas agora com leves comentários.

The Economist - 3º Episódio
Centrado em Sayd, The Economist tem um dos melhores roteiros da série, um grande e revelador final, indícios sobre a natureza da Ilha (maiúscula, em homenagem a Locke) e uma convesa delicada, simples e bonita entre Kate e Sawier sobre viver na ilha. E o melhor, um episódio que torna Sayd um personagem mais complexo aindado que vinhamos percebendo desde o início da série. Fica uma pergunta: "Quem é o vilão?". E tem gente que ainda crítica essa série.


Eggtown - 4º Episódio

Particulamente, sempre achei Kate e a sua estória muito interessantes, mas lamento por um detalhe: suas tramas são sempre independentes e quase nunca se cruzam com os misterios da ilha. Essa lógica já me fez até ter a impressão em alguns momentos de que a personagem nem estar na mesma estória que Locke. O mesmo ocorreu nesse episódio. Estórias potencialmente intensas as da personagem, mas limitadas por não explorar os elementos que a trama central da série oferece. Dessa forma, Eggtown só impressiona por mostrar o que ocorre com a personagem, suas mudanças significativas no futuro e um final, novamente, incrível. Nunca imaginei!


The Constant - 5º Episódio

Eu, Rafael Carvalhêdo, estou nesse instante completamente... sem palavras. Acabei de assistir a The Constant, episódio centrado em Desmond, e confesso que não estava preparado. Há alguns dias, li uma crítica negativa que um amigo fez à série. Afirmo que Lost falha (Óbvio!), mas como negar que essa série é uma das mais complexas já desenvolvidas? Como negar que ela ainda se sustenta como uma grande inovação? (E fujamos daquele papo de internet) Algumas pessoas simplesmente não compreendem a série por compará-la a outras. Por que criticar-la por não trazer revelações, se a proposta desta é justamente nos proporcionar a sensações de estar perdido? Como ignorar a qualidade técnica?

The Constant só me torna um fã inabalável da série. O mais impressionante episódio de Lost simplesmente inova uma temática tratada excessivamente, transcedendo as forma de se pensar essa idéia e trabalhando a paradoxal temática de "viagem no tempo" sem criar contradições aparentes e levando esta para um plano mais fisicamente lógico. É difícil acredita em um corpo viajando no tempo, mas e a mente...? Com elegância e genialidade que com constrangimento não consigo detalhar aqui, Lost inova e renova... mais uma vez!

O melhor de tudo fica mesmo nas revelações. Discretas como a maioria em Lost, ou bombásticas, as revelações em The Constant nos fazem conectar e encontrar respostas e meia respostas pra vários mistérios da série. O episódio, em seus contexto naturalmente complexo, é ao fundo uma amarração de pontas genial de diversos mistérios que pareciam sem respostas ou meras promessas dos autores. Os novos personagens são SIM interessantes (principalmente Daniel Faraday), a narrativa "viaja" completa e livrimente dentro das possibilidades que existem na temática, e as passagens de flashs são fabulosas e instigantes. Pra finalizar, com um clímax surpreendente para apenas um 5º episódio, somos comovidos por um dos momentos mais fortes da série.

Lost, agora e mais que nunca, faz mais sentido e, paradoxialmente, deixando-me mais perdido. Que bom que SOU FÃ DA SÉRIE!

Em Débito com meus Pontos-de-Vista

Passei duas semanas sem internet e só agora retorno ao meu blog. Assisti a alguns filmes nesse meio tempo, mas sem internet em casa, fica difícil comenta-los. O pouco tempo que tive dediquei a baixar Lost, abrir e-mails e fazer coisas relativamente prioritárias. Gostaria de ter postado sobre cada filme que assisto. Na verdade, essa é a minha intenção, no entanto, escrever um texto requer um mínimo de cuidado e tempo.

Como forma de não ignorar os filmes que assiti, vou pelo ao menos lista-los na ordem de preferência. Um detalhe importante: Por incrível que pareça, todos os filmes da lista a baixo são no mínimo bons ou bastante interessantes.

1- Depois do Casamento (DNK)

2- Onde os Fracos Não Têm Vez (EUA)

3- O Caçador de Pipas (EUA)

4- Cloverfield – Monstro (EUA)

5- Os Indomáveis (EUA)

6- Swenney Todd – O Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet (EUA)

7- Lições Negras (ALE)

8- Menina Má.com (EUA)

9- Eu Sou a Lenda (EUA)

10- O Casamento do Meu Melhor Amigo (EUA)

11- Vestido de Noiva (BRA)

Depois do Casamento é um filme brilhante, e vou me esfoçar o máximo pra escreve sobre ele antes do próximo filme que assistir. Quanto ao Melhor Filme do Ano, segundo a Academia, Onde os Fracos Não Tem Vez chega a ser um incômodo de tamanha crueldade e frieza da violência de hoje mostrada no filme.

Ah! E Cloverfield não era nada do que eu imagina em relação a experimentação estética, tudo foi apenas uma impressão. O filme, no entanto, não me decepcionou nem um pouquinho.

sábado, fevereiro 09, 2008

Lost: Confirmed Dead

“Ah, Meu Deus! É o Oceanic 815”

Uau! A frase acima foi citada na primeira revelação de um grande, ou melhor, espetacular segundo episódio da 4ª temporada de Lost. Após o episódio de transição que organizava as novas tramas, somos apresentados em Confirmed Dead a quatro novos personagens de uma vez só. E não bastava apenas isso, os autores tinham que começar com cenas altamente reveladoras, desenvolver uma trama tensa e conflituosa entre os sobreviventes e os novos personagens, e ainda terminar com mais outras fortes revelações.

Sem contar que os diálogos, ao contrário do normal, foram pouco econômicos (Locke pergunta "na lata" à Ben o que é o Monstro!) e os flashbacks foram partilhados entre os quatro novos personagens (cinco, com Naomi), percebemos que quase todos os losties foram explorados em um único episódio, algo raro na altura do campeonato, pois a série cada dia possui mais personagens. Falhando apenas na má impressão dada pela necessidade de se apresentar quatro novos integrantes, Confirmed Dead faz o quarteto parecer um pouco artificial ao mostrá-los ao telespectador primeiramente através das profissões e habilidades de cada um; o mesmo aconteceria se fossemos apresentados no primeiro episódio da série a todos os personagens, primeiramente, pela profissão destes. Nesse caso seria desastroso, pois estes já caracterizavam certos arquétipos no início da série.

No entanto, essa má impressão dada aos personagens em suas primeiras aparições é amenizada pela forma sempre cuidadosa da série ao tratá-los; e com o decorrer do episódio, começamos a suspeitar de objetivos bem fortes que levariam tal equipe a ser formada, por mais estranha que ela seja. Graças a Deus, um ótimo episódio.

Que venham os próximos 14 episódios!

Primeiras e Sensíveis Impressões

A partir deste post, sempre que eu tiver pretenções de escrever alguma análise a cerca de um filme, antes, vou tecer logo após a sessão deste, comentários a cerca das minhas primeiras e sensíveis impressões. Tendo em vista que uma crítica ou análise de um filme requer um olhar um tanto racional, com uma linguagem mais técnica e evitando impressões mais pessoais, aproveitarei esse pequeno espaço para entrar também em detalhes sobre as emoções, sensações e idéias primárias que tive a respeito do filme.


Cloverfield - Monstro

Há poucas horas assistir a Cloverfield - Monstro e ainda encontro-me impressionado, e só não escrevo "horrorizado" mesmo porque seria muito pra quem apenas assistiu a um filme. Contudo, a angustia que o longa depositou no público da sala em que o assisti foi grande o suficiente pra silencia-la por inteiro ao final do filme. Confesso que passei um bom tempo preso a essa sensação e foi quase inevitável não compará-la ou usá-la como uma forma de entender o desespero de quem presenciou os terríveis eventos do 11 de setembro. Há um absurdo realismo, pessoas inocentes que levavam suas vidas normalmente e, em questão de segundos, tiveram-nas traumaticamente reviradas. É muito possível uma comparação.

Algo que comumente não me toca, em Cloverfield senti-me bastante sensibilizado, que foi pelo romance do protagonista ao qual parte da trama se opóia, ainda não assimilei bem o porquê. Enfim, Cloverfield me fez sair da sala de cinema bastante sensibilizado e pensando na injusta morte de inocentes que são gente como a gente.

Em breve, uma análise mais detalhada.

sexta-feira, fevereiro 08, 2008

Dia de Revolta


Hoje me sinto como o poeta paranaense Paulo Leminski:


"Podem ficar com a realidade

Esse baixo astral

em que tudo entra pelo cano

Eu quero viver de verdade

Eu fico com o cinema americano"


Paulo Leminski



Acho que diz tudo. Vou correndo para o cinema!


quarta-feira, fevereiro 06, 2008

Elas São Mais Engraçadas


As comediantes, ao meu ver, tem sido mais bem sucedidas ultimamente. Vejamos Sarah Silverman, em Hollywood, e Samantha Schmutz, aqui no Brasil. A primeira tem uma cara sonsa, cínica e de uma falsa ingenuidade hilariante; em seu vídeo "I'm fucking Matt Damon" apresentado no talkshow de Jimmy Kimmel, ela brinca asperamente com a imagem do ator, e ele, como um convidado bem-humorado, entra na piada junto com ela.

Já Samantha Schmutz faz um tipo cômico mais comum, mas possui um time e composições incríveis pra paródia, sempre levando às suas sátiras um caráter um tanto "desmiolado". E ela é imbatível, nesse sentido.

Assitam aos vídeos abaixo. Vale muito a pena!
(Aconselho que deixe o vídeo carregar por inteiro antes)


Sarah Silverman is fucking Matt Damon.



Samantha Schmutz intepretando uma paulistana que quer ser Britney Spears.

terça-feira, fevereiro 05, 2008

Querô

Vez ou outra o cinema brasileiro nos presenteia com filmes que são uma verdadeira análise da dinâmica entre a sociedade e o "cidadão" brasileiros. Escrevo "cidadão" entre aspas pois, nestes casos cinematográficos, os personagens que servem como parte do experimento dessa dinâmica, na maioria das vezes, não possuem os benefícios do direito de cidadão (no sentido mais amplo do termo) e nem cumprem seus deverem enquanto indíviduos integrantes do Estado; e ainda há aqueles que são completamente ignorados por essa sociedade, como se nem mesmo tivessem o direito a cidadania. Tratando com eficácia e realismo a vida de quem nasce em um completo contexto de exclusão social, Querô nos apresenta a mais um exemplo dessa dinâmica entre uma sociedade desequilibrada e personagens esfacelados pela realidade em que vivem. Atores, produtores e diretores fazem um ótimo trabalho de construção dessa realidade ao mesmo tempo em que fazem da sétima arte um motivo de inclusão social. Ao analisar Querô e perceber alguns aspectos do longa, resolvi dedicar o final desse texto para traçar uma importante e inevitável relação, que de certa forma, reflete nossa realidade.

Adaptado do romance Uma Reportagem Maldita de Plínio Marcos, Querô, que tem como título o nome de seu protagonista, tem início mostrando a morte de Piedade (Maria Luisa Mendonça), uma prostituta de um dos prostíbulos da região portuária de Santos. Após cometer suicídio, a personagem deixa seu filho, o Querô (Maxwell Nascimento), em situação de abandono pela região santista, onde cresce na marginalidade e em meio a uma realidade violenta. Um jovem amargurado e revoltado com seu próprio destino, Querô segue sua jornada tentando não entrar nas rédeas do crime, da polícia e da FEBEM.

Desenvolvendo a estória com dinamicidade, a edição é competente em deixar clara as elípses de tempo propostas pelo roteiro, ao mesmo tempo em que desenvolve um time ótimo que equilibra o rítmo do filme, mesmo quando a estória centra-se em eventos relativamente pequenos, mas de igual importância - como a tentativa do personagem em dar estabilidade em sua vida e seu passageiro interesse por uma religião. Da mesma forma, o roteiro é eficiente ao retratar a realidade de Querô, propondo situações comuns a pessoas que vivem essa vida e dando ênfase aos aspectos psicológicos. Portanto, após todas as dificuldades passadas pelo personagem na FEBEM, presenciamos os traumas que ficaram em forma de pesadelos, pânico e fobia; são detalhes que mal pensamos que essas pessoas podem sofrer, como se não possuíssem a mesma sensibilidades humana de quem tem uma vida digna.

Um jovem amargurado e revoltado com seu próprio destino, Querô segue sua jornada buscando integridade e uma vida mais justa, mas tendo como base as regras que mediam a vida de quem sofre o abandono, como a violência e o crime. Dessa forma, quando vemos o protagonista na busca de uma vida estável, nos surpreendemos que este veja em uma arma de fogo a saída para todos os seus problemas e, do mesmo modo, ficamos impressionados com o seu comportamento quando este entra na FEBEM, revelando pela primeira vez ao público que este personagem se trata de um verdadeiro representante deste mundo.

Contando com um elenco dedicado, Querô se beneficia com ótimas atuações, tanto por atores experientes, como por novatos que viveram na própria pele a vida de um abandonado. Capacitados por oficinas preparatórias, o elenco é resultado de um ótimo trabalho de preparação, revelando talentos inegáveis como o de Maxwell Nascimento, que carrega o filme do início ao fim com seu olhar revolto e ao mesmo tempo ingênuo. Vale lembrar também da atuação de Ailton Graça, no personagem Brandão, e de Milhem Cortaz, que mais uma vez faz um bom trabalho com o seu personagem Edgar, que mesmo pouco desenvolvido pelo roteiro nas suas motivações, consegue de cara aparentar não ser uma pessoa muito diferente de todas aquelas crianças da FEBEM. E é importante frisar, que sem a excelente direção de Carlos Cortez, nada disso funcionaria.

No que se refere a fotografia, Querô tem como resultado um excelente trabalho em que a fotografia, ressaltando junto com a Direção de Arte, expõe toda a pobreza e a ambientação triste daquela região. Posso citar, no entanto, apenas uma falha: a rápida paixão do protagonista pela jovem evangélica Lica (Alessandra Santos), que mais pareceu uma fórmula artificial, e um tanto incoerente para o mundo do personagem, de estimulação deste a sair daquela realidade. Ou seja, o filme que até então buscava razões psicologicamente bem fundamentadas para o comportamento dos personagens, nesse momento incluía uma personagem e uma paixão deslocada na estória só pra que nós acreditássemos por um instante que Querô tentaria mudar a sua vida.


Sociedade x Indivíduo

Em Tropa de Elite, o personagem do Capitão Nascimento é um policial que ver-se na obrigação de tomar atitudes violentas e criminais para dar um mínimo de equilíbrio a uma circusntância comum no Brasil. O personagem acha-se correto em suas atitudes e pontos de vista. Suas idéias e caráter foram formulados, desviados ou adaptados para aquela situação e já não existe delimitação entre o certo e o errado para quem é vítima e obrigado a viver em uma sociedade problemática. A polícia, na circunstância proposta pelo filme, é obrigada a tomar atitudes corruptas e violentas, trabalhando a idéia de que não existe de fato um culpado, como se fossem vítimas de um Estado caótico. Chegamos então a conclusão de que a dicotomia polícia versus bandido não funciona no Brasil, e que a situação, como sempre, é mais complexa por aqui. Mas o que essa realidade demonstrada em Tropa de Elite e em outros filmes e documentários brasileiros tem a ver com a de Querô?

Como disse no início do texto, Querô é mais um exemplo de filme brasileiro que retrata a complexa dinâmica entre sociedade desequilibrada e personagens esfacelados pela realidade em que vivem; e, assim como o Capitão Nascimento, um policial corrupto, ou um sequestrador de ônibus com um histórico mizerável, Querô não tem uma opção, mas sim uma obrigação de viver em tais circunstâncias, como se fosse um papel imposto a ele. Dessa forma, mesmo quando o personagem tenta estabilizar sua vida e tornar-se uma pessoa comum, a sua identidade de um menor abandonado, um marginal, o impede de ter qualquer êxito.

Querô é um personagem simbólico e representativo, que também vive dentro da falta de limites entre o certo e errado, comportando-se da melhor forma que lhe cabe para sobreviver, em uma sociedade que o abandona e ignora. Se o personagem rouba e mata, nada mais faz do que tentar encontrar soluções para sua realidade imutável e condenável. Desse ponto de vista, o longa apresenta uma visão racional a respeito dessa realidade, e paradoxialmente sensível, em relação ao personagem. Talvez o mais belo desse filme seja o projeto por trás deste, que se estende à oficinas de inclusão social e capacitação de jovens em situação de abandono.

sábado, fevereiro 02, 2008

Lost: The Beginning of the End

Fraca! Assim definiria a estréia da 4ª temporada de Lost. Sempre fui suspeito ao falar da série, mas tentando analisar realmente através de um olhar crítico, The Beginning of the End decepciona por ser apenas um episódio de repercussão dos grandes fatos ocorridos no final da 3ª temporada.

Pouco revelador (algo típico de Lost), a estória quase não evolui e apenas presenciamos o luto dos personagens pela descoberta da morte de um personagem no fim da temporada anterior, assim como a suspeita de que as pessoas a caminho da ilha possam não ser bem intencionada. No intuito de alongar mais a estória, os roteiristas acrescentam ainda duas sequências desnecessárias que tiram o tempo que poderia ser aproveitado no desenrrolar dos fatos. Para piorar, mais dúvidas são abertas e quase nenhuma revelação nos é liberada.

Mesmo com suas falhas de rítmo, The Beginning of the End conta com momentos decisórios que marcam uma ida sem retorno no caminhar da estória de Lost. E ver a reação dos personagens, que a tanto assistimo-os em situações não tão intensas (a não ser em season-finales) é sempre interessante. Mas o melhor e mais promissor elemento nesta nova fase é sem dúvida o tratamento dado as circunstâncias, como o clima aterrorizante impregnado à sequencia da cabana de Jacob, assim como a ambientação misteriosa dos flashforwards. Com isso, vemos uma das cenas de maior suspense da série enquanto o resto das sequências fazem de Lost, agora, uma série sombria, com um tom noir.

Enquanto na temporada passada os flashbacks já não faziam efeito, os flashforwards dessa vez, tornam mais angustiante o destino dos personagens. E agora que vemos o futuro destes, é cada vez maior o contato com as conspirações que envolvem todos os mistérios. É impossível não sentir um frio na espinha quando Hurley recebe, em situação de seu futuro, a visita fria, misteriosa e ameaçadora de um homem engravatado chamado Matthew Abbadon.

Se eu falar das atuações, vou ser repetitivo. Mas vale ressalta Jorge Garcia, que melhorou muito nas cenas de drama, e os momentos em que Ben (Michael Emerson) apenas aparece (sem necessariamente falar). Fantásticos!

Um episódio sem avanços consideráveis, no típico rítmo de Lost, mas que já dá os sinais de que os roteiristas estão querendo mesmo levar a série ao fim (estão impregando rítmo). Só falhando por ser um ínicio de temporada morno, talvez os pontos que julgamos negativos devido a exigência de um caráter especial ao episódio, não seriam assim encarados se este não se tratasse de uma abertura de temporada. Em altos e baixos, a série agora é outra, mais sombria e angustiante, e esse primeiro episódio é hábil em prender qualquer um que o assista a ver que nova série é essa e que rumos são esses que ela caminha.

Sinistro! O quadro na parede da terível cabana de Jacob na imagem abaixo me dá arrepios. Clique na imagem para amplia-la.


A GRANDE QUESTÃO:
. Por que Jack, após decidir novamente voltar a ilha, não procurou por Hurley, e ao invés disso, foi atrás de Kate (momento season finale)? Será que aconteceu alguma coisa com Hurley?!

Semanalmente

Agora vou postar sobre Lost semanalmente. A partir do segundo episódio, farei textos pequenos e simples, escritos para que assiste a série e com direito a spoilers. Serão breves comentários sobre cada um dos episódios. Chega de posts grandes, o blog não é sobre a série!

sexta-feira, fevereiro 01, 2008

Momento de Euforia

Após quase 8 meses, estou há alguns minutos de assistir a mais um episódio de Lost, o primeiro da 4ª temporada: The Beginning of the End. Estou aqui apenas registrando minha euforia e expectativa para o momento. Mais tarde comentarei. Tá na Hora!