sábado, maio 03, 2008

Filmes que Marcaram


Por um Sentido na Vida
(The Good Girl, EUA, 2002)
Por um Sentido na Vida foi, para mim, um desses filmes que marcam a pessoa por um tempo após a sessão, que deixam algo ou promovem uma inquietação íntima como poucos filmes fazem. Às vezes, essas experiências têm mais a ver com o estado pessoal do que com a capacidade que o próprio filme tem de afetar o público. Nesse caso, acredito que Por um Sentido na Vida tenha de fato essa capacidade, e foi lembrando do quanto o filme me fez refletir sobre minha própria vida que decidi criar esse espaço aqui no blog, no qual poderei a cada post citar um filme que tenha me provocado e instigado. Infelizmente, poucas, ou melhor, nenhuma pessoa que gosta ou não de cinema que eu conheça ou tenha contato assistiu ao filme, algo que me deixa frustrado, pois nunca pude discutí-lo. O pior de tudo, nunca mais o encontrei em minha cidade para locar ou comprar.

O filme narra a estória de Justine (Jennifer Aniston), uma balconista de uma loja de conveniências de uma pequena cidade no interior dos EUA. Casada com Phil (John C. Reilly), Justine é insatisfeita com a relação e a forma de amar de seu marido, sofrendo o tédio da falta de perspectiva em sua própria e deprimente vida. Com a chegada do jovem e deprimido Holden (Jake Gyllenhaal), o novo funcionária da loja de conveniências, Justine ganha novas e excitantes pespectivas ao relacionar-se com o jovem. O envolvimento torna-se uma complicada aventura, quebrando o tédio da vida de Justine. No entanto, os riscos da relacão obrigam-na a tomar a difícil decisão de, ou fugir com Holden, abandonando o marido; ou terminar o complicado relacionamento com o jovem e retornar para a vida tediosa, ao lado do marido, que de alguma forma, a ama.

A príncipio, nada novo. Porém, a forma como a trama foi desenvolvida pelo roteiro de Mike Write faz da estória um drama existencial cativante e sensível, que conta com ótimo personagens e conflitos, tratados com profunda humanidade e sinceridade. Da mesma forma, a direção de Miguel Arteta é delicada e eficiente ao utilizar os elementos visuais, as excelentes atuações e o próprio cenário triste e deprimente da cidade onde a estória se passa para nos levar ao mundo de Justine. Toda a monotomia da vida da personagem é expressa na fotografia pálida e triste, assim como pelos cenários de sua casa e da loja, que pela falta de uma vivacidade, nos remete a uma apatia deprimente.

Cômico, triste e humano, Por um Sentido na Vida trata do cotidiano simples de pessoas comuns que buscam um sentido para a vida. Um filme brilhate ao retratar a apatia e tristeza da vida de uma forma tão divertida e emocinante.

Como insentivo, assista ao trailer abaixo:

7 comentários:

Unknown disse...

Parabéns pelo blog...

e tipo... esse filme é excelente... virei fã da Jenny por causa desse filme hehehehe muito bom mesmo...

Parabéns novamente


Abraços...

Cisco
http://borarir.blogspot.com

Amanda Guerra disse...

É, eu não vou ajudar muito, pois também não vi o filme. Mas a história me parece muito interessante...

Vou procurar nas locadoras.

abraços

Tha. disse...

Gosto muito da Jennifer Aniston, mas nunca tinha ouvido falar nesse filme. Vou procurá-lo nas locadoras, estou precisando ver novo filmes ^^

:***

http://www.readytoreload.blogspot.com/

Henrique disse...

ah o blog tá muito bom, mas eu não gosto desse tipo de filme :~

sexta eu vi iron man \o


se puder visita:

www.frieiracerebral.blogspot.com

Cláudio Apolinário disse...

primeiramente parabéns pelo blog1 segundo , tu escreve bem pacas! quanto ao filme, assisti há muito tempo! lembro que gostei, mas não achei nenhuma maravilha! filme bom, estilo filme independente americano. Baixo orçamento, mas bem feito!

quando puder, soma um assunto lá:

somarassuntos

íriaacosta disse...

éé! eu n vi, mas fikei curiosa tbm! (:

Euzer Lopes disse...

Filmes com esta temática sempre rendem questionamentos, sobretudo para quem se espelha no assunto. E eu já me vi em situações parecidas em algumas vezes na vida...
Aí entra em cena a maldita escolha, porque a vida é feita delas. E a cada escolha, implica uma renúncia... É aí que mora o perigo.