Percebi que as nuvens inspiram minha criatividade. Olhando hoje para elas, dei-me conta de que quando era criança, eu as observava mais frequentemente e, como consequência ou não, possuia uma mente incrivelmente fértil. Hoje, ao contrário, busco idéias como quem procura uma agulha num palheiro, enquanto pouco observo o céu.
Trabalhando em setores que exigem tanta criativida, às vezes me questino quais são as melhores formas de cultivá-la. Se prestarmos atenção, as nuvens são como os enquadramentos de transição que nos levam de uma cena a outra de um filme, é como a câmera que olha para o céu e nos revela outro ambiente ao retornar. Mais ou menos assim as nuvens inspiram minha mente.
O cara que um dia inventou as expressões "caminhando nas nuvens" e "com a cabeça nas nuvens" definindo quem costuma agir como se estivesse pensando e imaginando constantemente, foi muito sensato ao perceber o céu como uma forma de abstração e um mundo de possibilidades.
Hoje olho para nuvens e penso, viajo, abstraio, tirando o maior número possível de idéias, carregadas com um toque fantástico. Cada um com sua técnica, essa é minha e funciona, tão imediata e eficaz. Para aqueles que buscam por boas idéias, pode parecer bobo, mas indico: Olhe para as nuvens. O céu é o limite.
Um comentário:
Eu prefiro ficar no mundo da lua.
Postar um comentário