sexta-feira, junho 06, 2008

Paranoid Park - Primeiras e Sensíveis Impressões

Tudo que mais adimiro em um filme, Gus Van Sant desenvolve ao máximo em seu Paranoid Park. Com um desenvolvimento absurdo do protagonista, uma trilha obsecada em pontuar as emoções do personagem, uma edição extremamente ousada e com recorte complexos (mas não confusa), o longa-metragem trata-se de uma experiência incrivelmente sensível vivida pelo público, através do personagem principal.

Seja pela minha vivência como ator ou pela curiosidade de colocar-me em situações peculiares, filmes dedicados em nos fazer enxergar e vivenciar através do olhar de seus personagem sempre me facinaram. Em Paranoid Park, somos levados a difícil situação em que Alex, um jovem eskatista de 16 anos, ver-se envolvido na morte de um segurança. O peso carregado pela culpa e o medo de ser descoberto, ao longo do filme é desenvolvido através da posição sempre intensional e informativa da câmera, pelos slowmotions que nos dão o tempo necessário para penetrarmos na mente do personagem e entendermos a sua situação emocional, contando ainda com a ajuda da trilha sonora.

A edição altamente recortada torna a experiência mais complexa, fazendo, a princípio, com que interpretemos as cenas de forma peculiar, para posteriormente descobrirmos os reais significados de cada uma. O filme, em si, revela-se aos poucos, para no fim, descobrirmos de forma completa e clara a estória. Já a trilha sonora, sempre voltada para as situações emocionais do personagem, varia quase que constantemente, mostrando a verdadeira montanha-russa emocional vivida pelo protagonista nessa peculiar circunstância.

Paranoid Park foi o primeiro filme de Gus Van Sant ao qual assisti, e mesmo estranhando a força expressiva e o modo diferente de se comunicar do diretor, estou mais que disposto a embarcar em outras experiências pensadas por este. Visivelmente tão obsecado quanto eu pelo ato de "experimentar" no cinema - tanto como público quanto como artista - Gus Van Sant já é considerado por mim um ídolo, afinal, ele desenvolve ao máximo tudo aquilo que valorizo em uma obra cinematográfica.

Update: Descobri que já havia assistido a três filmes dirigidos por Gus Van Sant. Um dos curtas de Paris, Te Amo, o Le Marais; e os longas Gênio Indomável e Psicose. Enfim, dessa forma descubro uma obra não tão bem sucedida pelo cineasta, pois a refilmagem do clássico de Hitchcock é pálida perto do original.

6 comentários:

Luana! disse...

Puta merda! Só vim saber q esse filme tava em cartaz, na noite do ultimo dia de exibição.

Racaiel, p q tu não manda tuas críticas de cinema para suplementos, como o Galera? Outro dia, eu tava conversando c Alberto e ele disse q Poly poderia fazer isso em relação às análises musicais; sugiro o mesmo para vc c as suas análises cinematograficas.

Bjoooooo

P.S.: a mono tá saindo... :'(

Idylla disse...

Oiii...
na verdade n sou do Maranhão n, nem Eu, nem meu PAi, nem minha Mãe, somos todos da Bahia, ker dizer meu pai eh de Recife, agoras meus 2 irmãos nasceram ai....mas gosto muito dai e to querendo ir ai em breve hehe....
beijossssss!!!

Matheus disse...

da hora...


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Henry Barros disse...

Deve ser firme esse filme, a sinopse revelela ser interessante, eu pelo menos gosto deste tipo de filme...

Luana! disse...

eiiiii

qual dos contos do 'paris, eu te amo' é dele??

o.O

Anônimo disse...

Rapaz! É aquele curta que se passa em uma estação de metrô, com um turista americano.