domingo, maio 25, 2008

Indiana Jones - Primeiras e Sensíveis Impressões

Déjà vu! Foi o que senti durante a sessão de Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal, não porque o filme seja uma cópia do que ouve de melhor no primeiro clássico, o que ocorre muito em casos como esse (nem poderia afirma isso), mas por ter a constante sensação de que já estive naquele lugar. Enquanto assistia, tive fortes e boas sensações de reconhecimento ao analisar aquela fotografia de um sépia belíssimo, mais a incrível trilha de John Willians que se reconhecia suave e lentamente durante os primeiros minutos de projeção, e que parecia buscar nos confins de minha memória algumas lembrança que já estavam adormecidas.

Se assisti a trilogia inteira, foi há tanto tempo que pouco me recordo das estórias. Sabia que já havia assistido, mas pouco ou nada lembrava a respeito das sensações que eu sentia quando ainda tinha meus 6 ou 7 anos, no máximo. O pouco que me recordava tratava-se de algumas cenas isoladas do final de Indiana Jones e a Última Cruzada, como o tenso momento em que o protagonista lutava com outro personagem em um tanque de guerra, ou a dramática cena final em que, envolto de muitas tarças, um personagem escolhe uma para tomar água que jorrava de uma fonte, o que o faz dissecar e tranformar-se em uma caveira, em poucos segundos.

Pouco me recordei das cenas que já havia visto dos três primeiros filmes, mas a surpresa foi a sensação de que na minha infância já havia desfrutado, e muito daquilo, e que uma redescoberta ocorri naquele momento. As estórias de Indiana Jones são empolgantes e facinantes por misturarem elementos de aventuras e ação com mistérios arqueológicos, que quase sempre tem a ver com conceitos ou origem da vida. E a combinação de tudo isso com a irreverência do personagem e humor sob medida possibilitou que as estórias, assim como o professor de arqueologia, se tornassem um verdadeiro mito e ícone pop. Considerando que na minha infância, este era meu gênero preferido e que Indiana Jones seja o auge do entretenimento, não me surpreendo de quando criança ter aproveitado tanto essas aventuras.

Não posso afirma que este novo Indiana Jones seja um bom filme, porque realmente não é. Existem falhas no roteiro, como alguns buracos, atitudes implausíveis, ou pelo ao menos, inexplicáveis dos personagens, e outros elementos da trama que simplesmente não foram exclarecidos. Olhando pela visão dos fãs que reclamaram dos efeitos digitais, acredito que estes de fato prejudicaram o filme, pois ficou visível a fraqueza das cenas que se utilizavam destes recursos. A excitação causada pela imagem real era transformada em apenas uma constrangedora constatação de que aquelas cenas passam longe da realidade, algo ineficiente em uma aventura como esta.

De todo modo, fui estimulado a rever o que já havia sido apresentado há muito para mim. E o que para muitos é uma triste revisitação, para mim funcionou como um bom entretenimento e um forte estímulo a minha curiosidade a respeito da trilogia dos anos 80. Como não tenho nada contra o cinema de entretenimento - absolutamente o inverso quando se trata de produções tão bem realizadas com Indy - neste momento já estou baixando os filmes no meu computador.

4 comentários:

Euzer Lopes disse...

Para quem já está flertando com os 40 anos como eu, Indiana Jones é, sem dúvida, o "hérói do cinema" desta geração.
E, "idiotices" à parte, podemos dizer que pode vir o quinto, sexto, sétimo, vigésimo sexto filme que estas pessoas (eu, principalmente) vão adorar.

Idylla disse...

OIi vi seu blog nos coments do blog da MAry e decidi passar aki, vi q vc eh de São Luis-Ma...eu já morei ai!! rsrs, agora moro na Bahia, mas meu pai e meus irmãos por parte de pai moram ai até hj...ótima cidade!!

Beijoss

Unknown disse...

detestei Indiana Jones,
Na verdade fiz uma troca com meu namorado...indiana jonesx sexy and the city !!! hehehehe

bjo

Unknown disse...

detestei Indiana Jones,
Na verdade fiz uma troca com meu namorado...indiana jonesx sexy and the city !!! hehehehe

bjo