quarta-feira, maio 30, 2007

Olhando meus pontos de vista

Olhando meus posts, percebi que só tenho escrito sobre cinema e Lost no último mês, nada mais. Isso com certeza deve refletir sobre o que anda passando na minha cabeça: cinema, cinema, cinema e Lost. Mas até que eu não tenho assistido muitos filmes, na verdade, tenho visto poucos, e não tenho me agradado muito do que anda lançando esse ano. Os únicos filmes que me encheram os olhos desde o início do ano foram 'O Bom Pastor' de Robert DeNiro, 'Pecados Íntimos' de Todd Field e 'A Rainha' de Stephen Frears; e esperava mais dos blockbusters da temporada, como o Homem Aranha 3 e 300 (que não conseguiram divertir muito...sinto que tenho que partir pra outros cinemas!). Lost acaba sendo uma das soluções pra se escapar das coisas ruíns que tem saído.

Mudando de Assunto...
É! Continuo falando de cinema. Mas enfim, é bem melhor do que falar do que já andam falando exaustivamente, da escandalosa Operação Navalha, em que todo mundo divide a mesma opinião. Falando nisso, cansei de tenta entender porque fulano ou sicrano do Senado é corrupto. Agora faço questão de ser simplista e de adotar um pensamento antagônico (coisas que gosto de evitar fazer): os PF's são os caras bons e os políticos são os caras maus, e ponto final! Pena que ninguém paga pelos seus crimes nesses casos.
Lembrando! Outro dia li uma nota em um jornal que dizia: "A Operação Navalha devia se chamar Operação Faca Cega: machuca até o osso, mas não corta a carne"...pausa para reflexão...!
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Criativo, o cara que escreveu isso, hein?! Deve ser do lado do Governo. Comecei escrevendo uma coisa e terminei em outra. Fazer o que? A boa conversa flui, né!

Logo, logo, um post sobre o season finale de Lost!

domingo, maio 27, 2007

Na 'teia' do Homem-Aranha 3

Quando vimos os dois primeiros filmes de o Homem Aranha, presenciamos a vida simples e humilde do jovem Peter Parker. Vimos como encarava o seu duplo dia-a-dia, como conciliava as obrigações de estudante, sobrinho, herói e de um homem apaixonado; e isso tudo sempre foi bem desenvolvido nos primeiros filmes. Enfim, o Homem Aranha nunca foi somente um exemplar dos filmes de super heróis e de ação, mas também de um drama pessoal, mas sob um contexto anormal.

No primeiro filme, soubemos como Peter Parker descobriu seus poderes; no segundo, como ele sofreu o isolamento social por conta da má administração de seus deveres e dos encargos que seus poderes lhe atribuem; já neste terceiro filme, olhamos um novo Peter Parker, que sabe de seus poderes e tem a consciência de que é superior aos outros, um Homem Aranha que é queridinho por Nova York. Vemos o ego inflado alterando a dignidade do personagem e levando-o, consequentemente, ao arrependimento, comum a pessoas que são auto-exigentes.

É meio triste afirmar, mas nessa continuação não vemos o mesmo trabalho de desenvolvimentos das personagens, mesmo nessa trama interessante. O filme é irregular por acrescentar personagens, sub-tramas e vilões demais. Fica até difícil contar uma sinopse agora, levaria o pouco tempo que tenho pra atualizar esse blog , mas vou ser breve.

Peter Parker já planejando se casar com Mary Jane, acaba se desentendendo com ela por ter alcançado tanto êxito como o Homem Aranha, enquanto a carreira de atriz de sua namorada está indo mal. Ao mesmo tempo, o amigo de Peter, Harry Osborny, já é seu atual inimigo, e o triângulo amoroso envolvendo os três personagens ressurge. E novamente "ao mesmo tempo", um novo vilão aparece, o Homem Areia, o verdadeiro assassino do Tio de Parker.


E assim o filme caminha, “ao mesmo tempo” muita coisa vai acontecendo, muitas subtramas vão se desenvolvendo ... e mais outras. O triângulo amoroso se transforma num quatrilho, que se transforma num “pentágono amoroso” (Desculpe a falta de uma expressão adequada). Mais um novo vilão aparece, e assim vai. Tudo isso acontece em meio a dezenas de reviravoltas e subtramas. Muita coisa para um filme só e o público cai na "teia" de o Homem Aranha 3, a caótica narrativa.

O tempo que os dois primeiros filmes usavam para desenvolver os personagens e seus conflitos em tramas bem mais simples, nesse filme é desperdiçado em excesso de estória. Como consequência, vemos em alguns momentos os personagens agirem sem que a gente possa entender os reais motivos de suas atitudes, o que leva a transparece um certo maniqueísmo pela falta de uma fundamentação (diga-se, motivação) para as atitudes dos personagens. Então, é muito provável que em alguns momentos, caso você assista, pense que a atitude de determinado personagem foi exagerada. --------------------------------------------------

Contudo, as cenas de ação são espetaculares (e elas não faltam, tem demais!), os efeitos são incríveis e com um trabalho de acabamento excelente, melhor que os anteriores. O longa possui grandes e divertidos momentos da estória do Homem Aranha, que agradarão aos fãs e a maioria também. O fato de terem incluido a farda escura do HA, soou quase como uma metáfora ao ego alimentado e ao desejo de vingança cultivado por Parker quando descobre que o assassino do seu Tio ainda esta vivo. Uma coisa é certa, não faltam momentos interesantíssimos no filme (o filme não falha nos seus elementos, mas na disposição deles), como a cena do surgimento do Homem-Areia (Fenomenal! Em ambos os sentidos) e o Peter Parker 'bad-boy', que ficou simplesmente hilário; e vale ressaltar o carisma e versatilidade de Tobey Maguire. E como ele também é bom na comédia!

Quanto ao vilão Venon, ele é demais! Ainda mais pra quem era fã do desenho.






Bom! O Homem Aranha 3 poderia ser mais, senão comprometesse o desenvolvimento das personagens em prol de um filme cheio de vilões e reviravoltas. Muitos que assistirem vão sentir falta de ver o cotidiano do Peter Parker. Eu senti. E confesso que acredito que só há uma resposta para o roteiro ter saído assim. Os produtores, a princípio tiveram a idéia de fazer dois filmes (como Piratas do Caribe) e acabaram se vendo obrigados a reduzir a estória (ou melhor, imprensar) para apenas um filme. Um exemplar dos blockbusters de ação e comédia, mas quanto ao drama, deixou a desejar. E como essa sempre foi uma das propostas da série, o filme acaba sendo inferior aos primeiros.

domingo, maio 20, 2007

Lost (S03E21) - O valor dos menosprezados


"Greatest Hits", com certeza, foi um dos mais comoventes episódios de Lost, apesar de ser um preparatório para o season finale deste 3º ano. Centrado em Charlie, o episódio ao mesmo tempo que mostra a planejamento dos sobreviventes para o ápice do conflito destes com Os Outros, desenvolve e trabalha o drama de Charlie, que se vê numa posição de elemento fundamental para que a primeira grande possibilidade de resgate dos sobreviventes do vôo 815 da Oceanic Air se conclua.

Um episódio tenso e emocionante, com cenas realmente belas e bem interpretadas (O que é normal em se tratando de Lost) que trabalham temáticas como heroísmo e sacrifício. Mas é no drama do personagem Charlie que tudo isso se consolida incrivelmente. Na trama tensa em que o personagem se envolve (ou melhor, é envolvido) desde o início da temporada, que experimentamos os momentos mais sensíveis e cuidadosamente escritos e dirigidos, em cenas que trabalham a sina e sofrimento do Charlie de forma singela e delicada, sem melodrama e deixando longe os clichês nas quais as temáticas poderiam ter caído. E é incrível como Lost quase sempre consegue fugir deles com tanto sucesso, e talvez seja isso também um dos motivos que torne a série tão bem sucedida e surpreendente. ------------------------------------------------------------
O mais bonito mesmo deste episódio foi o novo aspecto trabalhado na vida do roqueiro Charlie, enquanto este aguardava a morte. Autor do famoso e fictício single "You all everybody" tocado pela sua banda Drive Shaft, Charlie parece ter a importância de sua vida resumida a esse single. Um personagem que passou toda a sua jornada tentando alcançar uma estima e uma função relevante socialmente, tanto na sua vida antes de náufrago, quanto na própria ilha, onde o personagem foi diversas vezes regeitado pela trama e pelos personagens, o que parece ser um reflexo da dificuldade dos roteiristas que sempre se esforçavam para encaixar o roqueiro nos eventos. Menosprezado e vítima da desconfiança por ser um ex-drogado, Charlie passou por momentos de humilhação, sempre denotando uma baixa auto-estima e a luta pela conquista desta. Tanto que foi recorrente as cenas em que personagens descartam o roqueiro quando não precisavam mais de sua ajuda, enquanto este tentava se mostrar útil. O menosprezo pelo personagem foi também por boa parte do público, que não acreditavam na sua função na estória. Mas Lost não se trata só de mistérios e conexões, mas também de vidas. Charlie é uma delas.-----------------------------------------------------------------
No entanto, nesse episódio descobrimos que a passagem de Charlie, ao contrário dos que acham que é marcada pela inutilidade, se trata de uma estória singela e de uma jornada intimista, de um personagem que tenta lidar com a falta de auto-estima e com a sua "pequena patética vida" (frase recorrente na série, dita por personagens com os mesmos dilemas). Na melancolia e solidão diante da morte e do sacrifício, Charlie tem os supostos últimos momentos de vida marcados por lembranças simples, como a de seu primeiro mergulho em uma piscina com a ajuda de seu pai, em contraste aos grandes feitos do personagem, que ele nem mesmo percebe, mas que o tornam grande; o auto-sacrifício em prol do próximo, em prol de quem se ama.-----------------------------------------------------------------------------------
Momentos como a conversa final entre Charlie e Desmond e a despedida dele e de Hurley são memoráveis e dão o gostinho do que a série ainda pode ser, do que aqueles personagens ainda podem passar. Uma coisa é certa, quem assistir a esse episódio, terá medo da morte do roqueiro, por apenas entender a simplisidade do personagem. Eu, pelo ao menos, temo pelo personagem agora, mais que antes. ---------------------------------------
Quanto aos rumos do season finale, pode-se esperar mais reviravoltas e muitas novidades de uma série que parece já morna e sem estórias a mais pra contar. A julgar pelo vilão, que está melhor que nunca, ainda prevejo muitos grandes momentos, como aquele puta final do episódio 20. Confesso que estou louco pra saber com vai ser o final dessa guerra entre os Losties e os Hosties, e qual é o grande segredo sobre Kate que será revelado no último episódio. Agora que Lost já tem seu término marcado para o fim de 2010, é só esperar e relaxar, sem medo de que a série caia no vazio da enrrolação. Mais três temporadas de 16 episódios...isso cheira a planos mais sólidos e roteiros melhores (isso é possível?!).
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Que a ilha salve Charlie! (e um outro personagem também!!!)

Decidi!

Decidi!
Inspirado pelos grandes momentos do episódeo que acabei de assistir, que diga-se de passagem é excelente, resolvi que a partir de hoje vou comentar os melhores episódios dessa espetacular série, ou pelo ao menos os que assim julgo. E nada melhor para começar, do que comentar "Greatest Hits", o episódeo centrado no roqueiro Charlie. Com momentos memoráveis. Logo, logo estou postando!

domingo, maio 13, 2007

Apenas erros...e um elenco especial.

Quando o cinema brasileiro nos anos 90 deu aquela avançada básica, todos ficaram empolgados. E era realmente pra tanto, pois filmes como Central do Brasil e O Que É Isso Companheiro lançaram trazendo novo fôlego ao nosso cinema. Já hoje! Não sei não. Dizem que estamos no mesmo processo, mas a decepção ainda é constante. Pesquisas mostra que o número de produções está diminuindo e dá pra contar nos dedos o número de Longas bons que o Brasil tem produzido. O tão comentado Ó Pai Ó, ou Ó Paí Ó é o exemplar das besteiras que tem sido feitas ultimamente. Neste post vou me dedicar a mostrar minhas impressões em relação a Ó Pai, Ó.

O nome do filme que se trata uma expressão comumente usada na Bahia, significa o que diríamos aqui na seguinte forma: “Olha praí, olha!”, algo que não significa nada durante o filme, apenas é a transposição de um vívio dos personagens baianos para o título do longa.
Engraçado?! Divertido?! Legal?! Divertir, ele pode até divertir, mas somente aqueles que estão em busca de algo realmente descomprometido e que não possui estória nenhuma. A sensação de se assistir “Ó, Pai Ó!”, é a de está presenciando o cotidiano de algumas pessoas, mas quando digo cotidiano, falo do sentido pleno da palavra. Eu até poderia contar uma sinopse antes de analisar o filme, como sempre faço, mas não posso fazer isso simplesmente porque o filme não possui. Bom! Mas vou tentar.

O filme mostra o primeiro dia de carnaval dos habitantes de um cortiço, localizado no bairro da Barroquinha, logo abaixo do Pelourinho. Todo o conjunto de situações (Atenção! Digo, “situações” e não “trama”). Todo o conjunto de situações tem início quando impiedosa dona do pobre prédio fechara o registro de água para acabar com a festa de todos.

Após isso, apenas vemos atores como Lázaro Ramos, Dirá Paes, Stênio Garcia
, Wagner Moura (Que mostra sua pior performance, isso porque admiro muito o ator, mas sua interpretação estereotipada não convence nem os mais lentos) sendo desperdiçados em situações engraçadinhas e em musicais inúteis. De onde o filme começa, ele se encerra. Sem uma evolução das personagens. Sem uma trama que se desenrole. O filme se trata apenas de confusões umas atrás das outras com o único intuito de fazer rir. Sapatões, travestis, gays, prostitutas, cornos, todos usados no filme da forma mais pejorativa e desrespeitosa possível como formula de escandalizar as confusões do filme. Sem contar, que retrata esses personagens como se fossem a marca da periferia nordestina. Engraçado?! Não deixa de ser, mas se é legal, é outra história.

Contudo, como excelente ator que Lázaro Ramos é, o filme vale por uma cena em especial que este faz, no qual o seu personagem, Rock, discursa com toda a indignação contra argumentos racistas que ele escuta de outro personagem. Fica claro que o ator se inspirou em toda a raiva contida (ou não) em situações que ele deve ter sofrido durante a vida e na própria carreira. A cena é um espetáculo.


Tentando criar uma imagem mais vendável ainda da Bahia para o mundo todo através da bahianidade (e isso fica sempre claro, principalmente quando o filme tenta trazer conotações otimistas e divertidas para uma realidade infeliz), “Ó, Pai Ó” se propõe somente a isso, retratando um ambiente que todo gringo e brasileiro gosta de ver, e talvez por isso agrade uma maioria. Uma coisa é certa, mesmo que artisticamente falho, o filme vai ser divertido para a maioria dos nordestinos. Algumas identificações serão inevitáveis, do axé aos cabarés.

Erros e acertos

Nos últimos dias, decidi fazer algo aqui no blog que muito adoro; algo que pudesse dá uma movimentada por aqui, já que tava quase virando um blog-fantasma (se é que existe a expressão). Sou um amante do cinema. Uma das artes que mais vislumbro e que mais me empolgam, sem sombra de dúvida. Foi então, com toda essa paixão, que decide expor aqui as críticas (ou algo parecido; melhor, resenhas) que tenho escrito sobre alguns filmes. E aqui neste post mesmo vai o primeiro da lista.

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300 foi um filme mundialmente esperado e tem feito um sucesso estrondoso. O primeiro a causar tanto rebuliço na indústria da sétima arte nesse ano de 2007.
Aqui no Brasil, a maior referência ao filme é o ator Rodrigo Santoro, que nele tem a sua participação mais significativa em um filme Hollywoodiano. Ele que já veio tendo experiências fora do país em filmes como As Panteras; na série de TV Lost e fez par romântico com Nicole Kidman no mais atual comercial do perfume Channel, neste filme interpreta o vilão Xerxes; e pela primeira vez é destaque num elenco internacional. -------------------------------------------------------
O filme é inspirado nas estórias em quadrinho do autor Frank Miller, que narra a guerra histórica entre Espartanos e Persas. O filme então segue a mesma lógica dos quadrinhos, ao retratar a guerra de Termópilas de um modo fantástico e fugindo do habitual realismo. Leônidas, interpretado por Gerard Butler, é o rei de Esparta, que ao saber das invasões persas promovidas pelo rei Xerxes, decide levas seus trezentos homens para a entrada da Grécia e impedir os Persas e o rei Xerxes da invasão. Essa é considerada por alguns estudiosos, a maior batalha da história humana. ----------------------------------------------------------
Essa parte da nossa historia já havia sido retratada pelo cinema, mas sem grande sucesso. Agora, em 300, ela é abordada de uma forma diferente, enveredando para uma narrativa fantástica e um visual inspirado pelos quadrinhos, o que resultou em momentos incríveis de imagens belíssimas. O filme foi todo filmado em estúdio e o fundo é todo virtual, tendo apenas os atores nas formas reais (pelo menos a maioria!). Isso possibilitou uma liberdade imensa na direção de arte e na criação dos cenários. As imagens foram extremamente bem elaboradas, chegando em alguns momentos a parecer verdadeiras obras de artes plásticas.
Contrapondo a grandiosa e a belíssima estética visual, a narrativa do filme já não tem tanto êxito, pior, não consegue prender o ânimo do público continuamente. A construção da narrativa é pobre e simples, deixando a desejar pela falta de conflitos e de uma elaboração mais detalhada e que pudesse desenvolver mais os personagens. Para piorar, sempre que a narrativa muda para a história da rainha, mulher de Leônidas, enquanto este está na guerra, o ritmo cai muito, pelo contraste grande entre as cenas de ação da guerra e os momentos fracos e desinteressantes da Rainha, com exceção da última cena desta.
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Quanto a tão esperada interpretação de Rodrigo Santoro. O ator não deixa a desejar, e se mostra um interprete versátil e de um bom senso aguçado, sabendo distinguir personagens em que pode exagerar daqueles que ele tem que ser bastante cuidadoso. Neste caso, ele interpreta com uma maior liberdade de criação, exagerando um pouco nas expressões do personagem, já que este se trata de um semi-deus e tem uma natureza essencialmente divina e andrógena. Uma interpretação forte e coerente. E assim ele crescer cada vez mais em Hollywood. ---------------------------------------------------------
Com ótimos momentos de ação e um visual incrível que supera até mesmo as falhas da narrativa e do roteiro mal elaborado, 300 é de fato um grande sucesso. E devia ser visto de forma exemplar para aqueles que fazem filme não tão bons, pois mesmo sem uma história boa, outros ponto são extremamente bem trabalhados de forma a compensar.